Inicialmente a gente ia em aniversários quando a mãe do coleguinha avisava a nossa mãe.
Tinha comida. Bebida. Gente. E nós não nos lembramos de nada.
Depois, nós éramos convidados. Um convitinho bonito, entregue na rua ou na escola.
Tinha docinho, cachorro quente, refrigerante e Xuxa.
Um pouco mais tarde os aniversário começam a ser no boca a boca, um chamado quase tímido.
E aí rolam salgadinhos, refrigerantes e paqueras inocentes.
Aí então vem "O" aniversário. Um convite imponente e trajes sociais.
Acontecem porres vergonhosos, comida e bebida e, talvez, as primeiras ressacas morais.
Passado um tempo, aniversários começam a ser vaquinhas. Cada um leva, cada um aproveita.
Normalmente, aí, a quantidade de comida das festas diminui.
Festas de aniversário após este período são reuniões em buteco.
Cada um leva a grana, racha no fim e fica bêbado.
Ultimamente festa de aniversário é todo mundo ir pra casa da amiga, beber um pouquinho por conta e rachar o resto.
Nesses casos ficamos bêbados com bons amigos e eu queimo meu olho.
Agora aniversário é quando um amigo de um amigo paga duas grades e a gente vai de penetra.
Tem comida. Bebida. Gente. E nós provavelmente não nos lembraremos de nada.
Sábado. Tem.
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